segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
ALGUMA COISA SE QUEBROU EM 2013.
Quebrou-se o silêncio do povo brasileiro em relação ao descaso dos poderes públicos. Quebraram-se vitrines, prédios públicos, ônibus, e com eles a nobreza inicial das manifestações. Quebrou-se um pacto de civilidade que nos fez retroceder na história. Quebrou-se o respeito entre os poderes públicos, com o Executivo tentando transferir todas as mazelas do mundo para o Legislativo e principalmente o Judiciário. Além, é claro, da imprensa.
Quebrou o pau por todo lado. Entre torcedores (criminosos) de futebol, como nunca havíamos visto. Entre atletas de um negócio chamado UFC, que nos remete de volta ao Coliseu.
2013 foi um ano de quebradeira. Nem o Eike Batista escapou.
De positivo, só a quebra do velho tabu de que político no Brasil nunca vai pra cadeia.
Fica um triste saldo de violência, a ser compensado ano que vem.
Que em 2014 a gente junte os cacos e saiba recomeçar, com o pé direito, sem cotoveladas, pedradas ou caneladas.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
SEXTA-FEIRA, 12+1. BOA SORTE PRA QUEM LER!
Não sou supersticioso. Mas em respeito aos que são, evitarei mencionar palavras como o antônimo de sorte, por exemplo.
Escrevo este post sob o impacto do lustre de meu escritório. Exatamente 1h da manhã de hoje, o danado resolveu me tirar o sono, despencando do teto como um kamikaze doido e se espatifando retumbantemente no chão. Caco pra todo lado. Me dei bem duas vezes: primeiro, não caiu na cabeça de ninguém; segundo, não era um espelho, que, segundo dizem... deixa pra lá.
Depois da noite mal dormida, primeiro susto da manhã, minha caixa de emails exibe um emocionante comunicado do Serasa. Há um link, onde devo clicar pra resolver o que a mensagem classifica como "pendências". Obviamente não clico. Mas, pelo sim pelo não, ligo pro Serasa, apenas para ter certeza do que já desconfiava: email fraudulento. Ufa!, escapei de um virus, de um hacker, ou algo parecido.
Juntando os pontos até aqui, ô sorte!
Tudo na vida é questão de enquadramento. Se temos uma moldura negativa, as coisas sempre se encaixarão nela. Por outro lado, se nos livramos das molduras, descobrimos que há novos ângulos a explorar.
Resumindo, relaxe. O dia de hoje é uma sexta-feira como outra qualquer. Mas não é por isso que você vai se arriscar a passar por baixo de uma escada, certo? Nem vai insistir em cruzar com gatos pretos. Nem... ok, acho que está claro.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
BATE-PAPO NA PAPUDA
- Será que alguém vai notar?
- É só um hotel em Brasília,
e tem nome de santo.
- Em inglês, e parece se
referir ao partido: Peter, PTr...
- Tá delirando. Só um
blogueiro maluco pensaria num troço desses.
- Mas os caras tão cheios de
história mal contada. O prédio é maldito, tem a mão do Sérgio Naya. Tudo em que
ele se mete, desaba.
- Bobagem.
- O hotel deles é controlado
por uma empresa de fachada no Panamá.
- E daí? Quem de nós não tem
uma empresinha off-shore pra esconder uma grana?
- É que a empresa deles tem
como principal executivo um auxiliar de escritório. Tremendo laranjão.
- Nossa especialidade.
- Pior que laranja, tá no
bagaço. O mesmo cara aparece como sócio de mil outras empresas. Não é um pouco
demais?
- Brasileiro não olha pra
essas coisas. Tá preocupado em ver quem cai pra segundona, sorteio da Copa, qual a próxima do Félix na novela...
- Sei não. Tem certeza de
que o salário deve ser mesmo tão alto?
- Claro. Tá esquecendo a caixinha?
- Caixinha?
- Fica tranquilo que teus
10% já tão reservados.
- Bom, se é assim...
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