quinta-feira, 25 de julho de 2013

FRANCISCANDO.


O sorriso diz tudo. Mais do que os discursos. Fala sobre o que acredita, por isso convence, mesmo quando sua opinião não coincide com a nossa.
As atitudes, aliadas ao sorriso, são de uma eloquência arrebatadora. Não teme o contato com o povo, não teme o improviso, nem a quebra de protocolos. Escolhe sempre o mais simples.
Usa expressões como "botar mais água no feijão", faz alusões a cafezinho, cachaça, elementos do dia-a-dia. Critica a cultura do descartável, acolhe os que lutam contra a dependência das drogas, combate a corrupção (começando pelo Vaticano), incomoda gente perigosa. Desfila em carro aberto, enlouquece os seguranças.
Não tenta ser perfeito, nem infalível, nem super-poderoso. Insiste pra que rezemos por ele, pedindo humildemente pra ser ajudado.
Na comunidade de Varginha, parece mais à vontade do que nos palácios. Quando fala com os jovens e sobre seu papel construtor do futuro, parece rejuvenescer, reenergizar-se.
A escolha do nome Francisco podia ser um detalhe. Graças a Deus, não é.

2 comentários:

  1. Acredito que este Papa representa muito para o momento que o mundo atravessa, alguém que transpira ética e atitudes coerentes com o prório discurso e que se despoja da pompa que as circunstâncias garantem, para aproximar-se dos demais. Esta atitude é uma enorme diferença para com as demais autoridades que circulam em nossas vidas. Faz bem, independente da religião, pelo ato em si.

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