quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O DIA EM QUE CHAMEI LENINE PRA TRABALHAR DE GRAÇA



Bastou um email, assim na seca, endereço obtido com meu parceiro na composição da música, sem que eu nunca tivesse encontrado, sequer falado com o artista. Lenine estava fazendo shows na Europa. De lá mesmo topou participar, nem pestanejou, apoiado por empresário, produtora, toda a entourage. Depois foram só ajustes de agenda, sem maiores cerimônias. Nico Rezende cedendo o estúdio, Cinerama Brasilis fazendo a produção, Paulo Netto dirigindo, tudo no amor, como é praxe nos 10 anos de vida do "Ser diferente é normal". Jeito diferente de fazer (fidelidade absoluta ao nosso lema), totalmente fora dos padrões vigentes nesses dias monetarizados que vivemos, um escândalo de cooperação, afrontando as ferozes leis do mercado. Revolução? Não chega a tanto, talvez um sacode bem dado. E o melhor de tudo é que foi altíssimo astral. Nada de favor, nada de fazer corpo mole, nada de nadismo. Estávamos alegres, vibrando, nos fartando de energia positiva. Nesse trabalho, a felicidade foi a remuneração de todos. E continua rendendo juros.

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