sábado, 14 de abril de 2012

O que agora é será então amanhã como agora era ser passado ontem

Frases retorcidas nos fazem refletir, e sorrir. A que usei no cabeçalho deste post é de James Joyce, através de seu Bloom, no labiríntico Ulisses.
Mas não são só os grandes intelectuais que as produzem. Gente simples e despretensiosa é craque em compor esses raciocínios engenhosos. "A pessoa é para o que nasce", por exemplo, surgiu de uma mulher humilde, deficiente visual, que estrelou um documentário de Roberto Berliner. Tão boa a frase que se tornou título do filme.
São achados que nos obrigam a fazer alguma busca mais profunda, forçam uma pausa, produzem luz. Mais comuns em poetas e escritores, naturalmente. O que não exclui a possibilidade de terem esses artesãos da palavra se inspirado no que é dito nas ruas.
Pois é. Quando li hoje algumas frases de Valter Hugo Mãe (já de pazes feitas com as maiúsculas) proferidas por seus personagens sempre ricos de percepções sobre a condição humana, senti que valia cutucar mais gente com elas. Selecionei duas bem bacanas, que passo agora pra vocês: "Perfeição é só outra palavra para o desumano" e "Ser feliz é ser o que se pode". Saboreiem!