terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pelé, Zico e arte de encantar os estádios



Um amigo me enviou esta foto. Amigo desses raros, foto não menos rara.
Houve um tempo em que o futebol era mágico, fazia a gente ficar de pé e se alvoroçar cada vez que um dos gênios recebia a bola. E havia gênios pra todos os gostos, encantando os estádios com seus toques, suas arrancadas, sua elegância deslizando sobre a grama ou amortecendo a redonda mesmo que ela chegasse quadrada. Seus dribles, pinçados de um vasto repertório, pareciam ser inventados diante de nós, eram como reflexos, irracionais, instintivos, mas ao mesmo tempo planejados em algum compartimento sigiloso da alma. E marcavam gols inesquecíveis, e se comportavam com dignidade dentro e fora de campo, e podiam ser tomados como exemplos...
Por que esse papo agora? Sei lá. Vi a foto, e imediatamente a palavra futebol me remeteu à arte.
Valeu, Beto!

Um comentário:

  1. Saudade do Canal 100 (isso denuncia a idade!), que nos mostrava na telona do cinema esses grandes momentos. A música ressoa nos meus ouvidos até hoje.

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