domingo, 6 de novembro de 2011

Café da Manhã, Cronópios, Dulcinéia Catadora e um Sérgio por acaso costurando tudo

No café da manhã com uma importante jornalista, falando sobre grandes nomes da publicidade brasileira, surgiu o Sérgio Graciotti. Onda anda? O que tem feito? Nunca mais ouvi falar dele. Era um dos monstros sagrados da criação...
No fim da tarde, vou gravar um webcast com o Pipol da Cronópios. Ideia alternativa, criativa, viva, quantos ivas! Fala-se de tudo um pouco. Como é feito, quem participa, quem conhece ou desconhece, e lá vem ele de novo, o Sérgio Graciotti, com quem o Pipol mantém remoto contato. Caramba, falei dele hoje de manhã!
Terminada a gravação, recebo de presente um livro do projeto H2horas. Tempo fluído, literatura artesanal com fundo social, em conjunto com o coletivo Dulcinéia Catadora, reciclando papelão, cumprindo seu papel e, como conteúdo, textos dos frequentadores digitais do Cronópios. Um dia perfeito, alto astral, altos papos.
Abro o livro que ganhei e entre os textos que o recheiam, lá está o Sérgio de novo, um cara de quem eu não lembrava há um tempão, com quem nunca conversei, que foi um dos meus ídolos quando eu começava na carreira, bem ali naquele livrinho exemplo de resistência cultural, e curiosamente falando sobre um tema que parecia de encomenda. Eu, hein!

"O acaso é feito de pequenos dentes,
Imperceptíveis ganchinhos, fiapos,
Gotinhas de óleo ou de água,
Penhascos, cola, engrenagens,
Ventos, tráfego e viagens.
Não existe acaso, ou existe?
Será a nossa incapacidade de percebê-lo
Que só nos mostra aquilo
Que seja maior que um pelo?"

(Sérgio Graciotti)

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